sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Quem se importa?


Quem te pergunta todos os dias como você esta? 
Quem te pergunta todas as noites, como foi o seu dia?
Quem te deseja todas as manhas um “bom dia”?
Quem te deseja todas as noites uma “boa noite”?
Quem se preocupa com a sua saúde?

Se você respondeu “ninguém” pra mais de uma das perguntas, então você é uma pessoa como eu, infeliz e solitária. Sabe aquele momento em que você precisa falar com alguém, desabafar e contar o que te aflige? Você pensa em ligar pra uma pessoa especifica, e daí lembra que agora ela namora e você pode atrapalhar se fizer isso. Então você pensa em outra pessoa, e ela também está na mesma situação e isso se repete com todas as outras pessoas que você pensa em falar. Então você para e pensa “todos a minha volta tem alguém, menos eu”.

Onde está o meu erro? Qual é o meu problema? O que eu tenho de errado?
Seus amigos vão tentar te animar dizendo que não tem nada de errado com você, que você é bom, inteligente, lindo, maravilhoso e afins. Mas você quer mesmo saber a verdade? Se olhe no espelho por um minuto, como você é? Gordo? Magro demais? Baixo? Alto? Negro? Branco? Olhos escuros ou claros? Não importa, você nunca vai estar no padrão de beleza imposto pela sociedade hipócrita brasileira.

Olho pra mim e vejo: sou baixa, gorda, sou vesga e uso óculos “fundo de garrafa”. Meus cabelos não são lisos e eu não uso chapinha todos os dias. Não sou uma Gisele, e nunca serei, mas quem no mundo procura alguém como eu? Em uma balada, um bar, uma festinha, ou uma fila de banco, você procura as pessoas “bonitas”: altas, magras, pele clara, olhos claros, a Gisele ou o Reinaldo. Mas todo mundo se esquece de olhar no espelho e ver que não somos “Giseles” e “Reinaldos”, somos “Anas” e Josès”, somos negros, pardos, baixos, gordos altos e magros.

As pessoas dizem se importar tanto com o “interior”, mas me responde quantas pessoas “feias” você se deixou conhecer? Quando viu aquela gorda na balada, você foi falar com ela ou ficou rindo dela junto com seus amigos? E se fosse com você? Todos te olhando e rindo? Provavelmente você não iria gostar. Quantas pessoas sofrem por ai por serem “diferentes”? Temos que nos abrir mais, dar mais chances pras pessoas, já pensou que aquela gorda que você não falou pode ser uma excelente médica ou advogada? Que aquele moço magrelo e alto pode ser um excelente engenheiro?

“Não julgar o livro pela capa”, é o que deveríamos fazer, mas preferimos viver no conto de fadas, em que tudo é lindo e perfeito, e o homem dos sonhos chega de cavalo branco. Quando na verdade isso é impossível de acontecer, já que ninguém é perfeito, e nem sempre o mar é de rosas.

Então, quando sair com seus amigos de novo, lembre-se que aquela pessoa que você vê e acha feia ou estranha, também tem coração e sentimentos, e que assim como você, ela não gosta de ser magoada e ferida. 

terça-feira, 25 de outubro de 2011

TPM em 4 fases - Segundo a visão masculina

*Fase 1 - a Fase Meiguinha*

Tudo começa quando a mulher começa a ficar dengosa, grudentinha..
Bom sinal?
Talvez, se não fosse mais do que o normal.
Ela te abraça do nada, fala com aquela vozinha de criança e com todas as palavras no diminutivo..
A fase começa chegar ao fim quando ela diz que está com uma vontade absurda de comer chocolate.
O que se segue, é uma mudança sutil desse comportamento, aparentemente inofensivo, para um temperamento um pouco mais depressivo.

*Fase 2 - a Fase Sensível*

Ela passa a se emocionar com qualquer coisa, desde uma pequena rachadura em forma de gatinho no azulejo em frente à prvada, até uma reprise de um documentário sobre a vida e a morte trágica de Lady Di. Esse estágio atinge um nível crítico com uma pergunta que assombra todos os homens, desde os inexperientes até os mais escolados como o meu pai:
- Você acha que eu estou gorda?
Notem que não é uma simples pergunta retórica.
Reparem na entonação, na escolha das palavras.
O uso simples do verbo 'estou' ao invés da combinação 'estou ficando', torna o efeito da pergunta muito mais explosiva do que possamos imaginar.
E essa pergunta, meus amigos, é só o começo da pior fase da TPM. Essa pergunta é a linha divisória entre essa fase sensível da mulher para uma fase mais irascível.


quarta-feira, 15 de junho de 2011

Novos Gráficos




domingo, 22 de maio de 2011

Subjetividade Circense


Tá, eu sei que sumi por um longo período e não vou prometer que isso não vai ocorrer novamente, porque sempre prometo e sempre ocorre. Acontece que tempo é algo que tem faltado - e MUITO - na minha vida. Projetos de vida estão a MIL - não pretendo comentar quais são - e eu não posso parar o Bonde pra ficar atualizando essa coisinha linda de Deus, então Sorry.

Hoje fui no Circo Stankowich cismei que escreve Stankovich, acho que nunca relatei nesse Blog a minha paixão pela arte circense, então... É, eu amo Circo. Então, eu trouxe um pouco da história da arte para vocês e as sensações que "issocá" provoca em mim.

A arte circense existe desde as civilizações antigas, que praticavam números cômicos, de pirofagia, malabarismo, mímica e teatro em praças públicas, feiras e entradas de igrejas. No entanto, foi no século XVIII que surgiu o circo moderno, com seu picadeiro circular e a reunião das atrações que compõem o espetáculo, com a inclusão de domadores de ursos, ilusionismo e exibições com cavalos. Com o tempo surgiram correntes de pessoas contra o uso de animais em circo, uma vez que tais animais sofriam maus-tratos, eram – muitas vezes – abandonados feridos (pois o custo da manutenção de grandes animais demanda muito dinheiro) e havia muitos acidentes nos quais pessoas saiam feridas ou até mesmo mortas. Apesar de não haver regulamentação, no Brasil, contra ou favor do uso de animais, eles tem sido gradativamente abandonados pelos empresários circenses, que investem cada vez mais no calor humano nesse encontro de todas as Classes Sociais.

A arte circense, sempre, sofreu muito preconceito, pois se acreditava (e ainda tem gente hipócrita que acredita) que é feito por pessoas marginalizadas, drogadas e enfim, tudo o que você puder achar de ruim. Além de que, acredita-se, que essa arte é voltada para a Classe popular e não merece respeito por isso. Vá entender. Ninguém pára para pensar que é através dessa arte, magnífica, que muitos saem da “vida bandida”, pois ela cria a oportunidade para que surjam efeitos de resistência ou, pelo menos, um afastamento maior de marcas deixadas pela pobreza e pela violência, e que essa arte é a mesma que alegra e que entusiasma.

“O que me surpreende é o fato de que, em nossa sociedade, a arte tenha se transformado em algo relacionado apenas a objetos e não a indivíduos ou à vida” (FOUCAULT, O Dossier, 1983, p.261).

O Circo é um mundo obscuro, tentador e mágico repleto de sensações intensas enquanto dura o espetáculo. Só quem sente física e emocionalmente a mensagem passada pelos artistas – de superação e de vida – é que consegue entender a importância da arte circense, os motivos que a mantém viva e o porquê ela deve continuar viva, dentro e fora de nós, exatamente como ela é. Porque tudo se torna possível numa mágica, porque sonhar faz parte do show.

Sonho parece verdade quando a gente esquece de acordar ♪  (O Teatro Mágico)

sexta-feira, 18 de março de 2011

Movimentos Sociais


Dia 16 de março de 2011 ocorreu no auditório da UNIP - Sorocaba a 1ª Mesa Redonda do ABRAPSO (Associação Brasileira de Psicologia Social) de Sorocaba com o Tema “Movimentos Sociais como Campo de Reflexão para a Psicologia Social” com a apresentação da Profª Dra. Iray Carone (USP) e com a Profª Gislayne Figueiredo (UNIP – Sorocaba).

Nessa 1ª Mesa Redonda que era retangular o MST se tornou um movimento social de coitadinhos desprovidos de terra, o Hitler virou um cara burro e sem fundamento e a cota para negro nas universidades se tornou um marco histórico-cultural positivo e importante para o Brasil.

O que eu tenho a dizer dessa porra disso tudo?


sexta-feira, 11 de março de 2011

30 dias musicais: Infância

Caramba, estamos no penúltimo dia os "30 dias musicais"... O tempo passou tão rápido!
Hoje eu tenho que postar uma música que me recorde a minha Infância.
Eu pensei em duas: Bolinho de arroz - Nós somos bolinhos de arroz, nossos bracinhos vieram só depois, nossas mãozinhas ainda estão pra vir, mas eu não tenho boquinha pra sorrir ♪ - e Sopa de Barata - Ninguém me ama, ninguém me quer... Por isso eu vou comer barata, barata frita, barata assada, sopa de barata... Arranca a cabecinha, chupa a melequinha *hm* e joga o resto fora ♪.
No entanto, os videos que encontrei das duas são MUITO toscos e, por isso, fico devendo de FAZER um vídeo decente para vocês ainda nessa semana :)
E postar, ainda, nesse post aqui. Como UPDATE.

*Em Breve*

quarta-feira, 9 de março de 2011

30 dias musicais: Gostaria de saber tocar.

Ontem foi a vez da que eu sei tocar e, nada mais justo, hoje é dia da que eu gostaria de saber.
Bem, ADORO Guitarra, ADORO Bateria e ADORO Baixo, nada mais justo que tentar juntar tudo isso na música mais FODA que já ouvi. Foda no sentido de me fazer viajar bastante.

Apresento a quem ainda não conhece, Dragonforce com Through the Fire and Flames:



Letra & Tradução: Clique aqui